Dicas para o regresso ao trabalho na «nova normalidade» - Artigo de Blog | IT People Innovation

Dicas para o regresso ao trabalho na «nova normalidade»

Depois das férias, regressar ao trabalho, ainda em casa

Dicas para o regresso ao trabalho na «nova normalidade»

 

 

Tempo de leitura: ~ 4 min.

 

 

Muitos estarão, nesta e nas próximas semanas, a regressar ao trabalho vindos de férias. No entanto, também para um grande volume de pessoas, a realidade de voltar ao trabalho é continuar a trabalhar remotamente a partir de casa. E já é o sétimo mês.

Se é inevitável passar por um processo de readaptação ao voltar de férias numa conjuntura «normal», muito mais este processo será exacerbado pelo facto de ser um regresso a um «novo normal». Estas são as nossas dicas para um regresso mais ameno.

 

> Espaço e tempo próprios.

Se antes não existia, antes de reiniciar, é uma altura ideal para criar um espaço próprio para trabalhar. Para quem tem essa possibilidade é a melhor opção para conseguir criar uma espécie de barreira física entre o espaço de trabalho e o restante lar.

Para quem, por motivos de espaço não consegue ter uma divisão (ou apenas um cantinho) dedicado exclusivamente a espaço de escritório em casa, torna-se ainda mais importante «criar estes espaços» através de horários bem definidos.

Criar uma estrutura diária de espaço e horários para trabalho e descanso, evita que exista uma fluidez constante entre momentos de lazer e momentos de trabalho, potencia um maior foco e reduz as possíveis fontes de distração. Todos estes são fatores essenciais para quem está a regressar de férias e precisa de situar-se.

 

> Enfrentar o trabalho estrategicamente.

É essencial não enfrentar a montanha de emails por ler sem antes traçar um plano de ataque. Ao começar a ver os emails ainda por ler é possível sentir que há 1001 temas diferentes que necessitam de atenção e ação.

E até pode ser realmente o caso, mas o importante é estabelecer prioridades, verificar as datas limite para entrega ou para dar feedback em cada tema e começar dessa forma. Com base nas prioridades estabelecidas, é então possível criar a lista de tarefas necessárias para alcançar esses objetivos e planear o trabalho para cada dia (ou até semana ou mês), tendo em conta as tarefas que terão de ser completadas e as respetivas datas para entrega.

Por fim, e não menos importante, é perceber quando é necessário pedir ajuda e não ter medo de a solicitar.

 

> Contacto e colaboração com colegas.

Trabalhar prolongadamente a partir de casa pode alterar profundamente as dinâmicas de colaboração e trabalho em equipa. Por isso, é crescentemente importante recorrer a ferramentas de colaboração sempre que necessário, e até, por vezes, mesmo quando não é.

Pode ser fácil uma pessoa sentir-se isolada e quase que esmagada pelo volume de tarefas ou temas aos quais tem de dar resposta, mas uma simples chamada pode marcar uma diferencia crucial entre estar bloqueado num processo que parece interminável ou receber um input diferente e avançar para a próxima fase. Por exemplo, através de videoconferências é perfeitamente possível realizar os processos colaborativos de criatividade a que já estamos habituados.

Por vezes nem interessa que esse input seja particularmente útil ou aplicável à situação em específico, apenas ter um olhar de fora, pode desbloquear e fazer toda a diferença. Futuramente, será vital para o trabalho colaborativo e em equipa, assim como para o espírito e moral das equipas, cultivar estes novos hábitos de contacto.

 

> Comunicar, comunicar, comunicar.

Aplicar o mantra do imobiliário location, location, location, nesta versão adaptada ao teletrabalho: comunicar, comunicar, comunicar! E há vários motivos pelos quais este vai ser um fator crucial.

Vai ser impossível tratar dos 1001 temas diferentes em simultâneo, por isso é muito importante comunicar com os colegas ou equipas de onde estes pedidos originaram ou a quem deverão ser entregues. Esta comunicação é essencial para perceber quais as expectativas e flexibilidade existente e gerir essas mesmas expectativas em relação àquilo que é possível entregar. Com este alinhamento entre as partes, certamente que toda a colaboração será bem-sucedida.

É igualmente relevante comunicar simplesmente para manter a ligação com os colegas. Manter as conversas informais, as reuniões periódicas, assim como criar e participar em novas dinâmicas de comunicação interna que possam, entretanto, surgir. Tudo isto são mecanismos que nos podem ajudar a mitigar a distância que inevitavelmente se gera entre colegas e equipas, principalmente após períodos de ausência.

Esta distância poderá potenciar fricções desnecessária em processos de trabalho que é facilmente amenizada mantendo uma comunicação mais fluida e constante com os colegas.

 

 

Estas são as nossas dicas para facilitar o regresso ao trabalho no âmbito do «novo normal».

Esperamos que sejam úteis e bom regresso ao trabalho a todos!

 

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Artigo de Opinião - Tatiana Pereira - Business Unit Director - IT People Innovation - O ADN das empresas está em mutação

O ADN das empresas está em mutação (ou deveria estar!)

Opinião | Tatiana Pereira, Business Unit Director

O ADN das empresas está em mutação (ou devia estar!)

 

Tempo de Leitura: ~3 min.

 

Não é novidade, afinal é já um adágio sem memória, não há nada como a necessidade para nos aguçar o engenho. Sem qualquer sombra de dúvida foi possível verificar a sua veracidade no atual cenário de pandemia global. Não é nada de novo, mas é importante recordar, pois não deixa de ser espantosa a capacidade das empresas e dos profissionais se reinventarem e inovarem mediante uma conjuntura altamente desafiante.

 

Houve transversalmente uma aceleração das transformações em todos os setores, todas as empresas, em todos os departamentos e até em todos os profissionais, na sua capacidade de adaptação a processos digitais, agilidade no desempenho de funções e no alcance de objetivos corporativos face a um contexto em rápida mutação.

 

Como resultado, existe atualmente uma familiarização generalizada de processos de trabalho totalmente remotos e a possibilidade, tanto pertinente como necessária, para mudar permanentemente a forma como as empresas estruturam os seus processos e tomam decisões.

 

O surgimento repentino de uma nova realidade obrigou a que fossem traçadas soluções novas e diferentes para os problemas de sempre, e isto, na sua essência, é inovar. Foi para muitos um processo de aprendizagem e descoberta, em parte forçada, nem que seja devido à sua velocidade, mas crucial para a sobrevivência das empresas e dos próprios profissionais.

 

Agora que começamos a planear e executar o nosso regresso a uma normalidade certamente diferente, reconhecemos que o teletrabalho veio para ficar, com tantas empresas de topo já a assumirem o compromisso de permitir aos seus colaboradores permanecer em teletrabalho continuamente. Isto cria um novo desafio, para profissionais e empresas: manter as lições de agilidade e inovação aprendidas durante a pandemia para a sua posteridade e não permitir que esta transformação seja efémera.

 

À medida que avançamos lentamente para uma retoma da normalidade é natural, e até expectável, que haja uma transição inversa à anterior, de retorno aos procedimentos e metodologias que eram praticadas. Uma espécie de busca instintiva pela «homeostase profissional». As equipas de chefia e gestão têm agora um papel estratégico para conduzir esta busca pelo novo equilíbrio, de forma a não esquecer a agilidade de processos e decisões alcançada, que é clara e crescentemente vital para a sobrevivência das empresas.

 

Este será o momento para reavaliar os sistemas e processos estabelecidos, transversais a toda a empresa e em cada área, pois estes serão os elementos capazes de transportar as mais-valias conquistadas durante a pandemia para o futuro. Trocado por miúdos? É importante analisar o que funcionou bem e com base nisto fazer um update ao sistema-base da empresa, ou seja, a todos os processos de decisão, procedimentos burocráticos e administrativos e até as normas culturais que orientam a ação no seu seio. Enraizar a agilidade e inovação nos próprios processos é a garantia que esta consegue perdurar para além do momento em que o status quo é desafiado.

 

Trata-se de uma espécie de evolução genética das empresas, dos processos e dos próprios profissionais que também irão incorporar estes ideais como elementos cruciais para o sucesso. Já sabíamos que a nova normalidade a que teremos que regressar nos iria trazer novos e inesperados desafios, principalmente na forma como encaramos conceitos como trabalho e produtividade. Avista-se agora como uma oportunidade de evolução do próprio ADN das empresas, alterando-se os blocos mais básicos da sua composição, os seus processos, a par da evolução dos próprios profissionais.

 

O resultado será o emergir de um tecido empresarial e profissional que se baseia transversalmente em princípios de agilidade e inovação, com uma capacidade aprimorada para enfrentar quaisquer novos desafios que estejam no horizonte, próximo ou longínquo.

 

 

 

 

 

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Acerca da autora | Tatiana Pereira, Business Unit Director

 

BU Director na IT People Innovation, Tatiana Pereira lidera uma das business units da empresa, com foco nas suas áreas de negócio estratégicas: outsourcing, nearshore e projetos chave-na-mão de IT, assim como gestão de talento.

Nesta área o «lingo» é tecnológico, mas o dia a dia são as pessoas. Fazem parte dos desafios diários a gestão de pessoas, das suas expetativas, das suas relações com a empresa e interpessoais. Este é o cerne do seu quotidiano, e os temas que lhe são inerentes são aqueles em que se foca com maior afinco.

Formada em Gestão de Recursos Humanos e com experiência prévia em executive search, foi na IT People Innovation que encontrou uma equipa coesa, dinâmica e divertida que a desafia diariamente.


Artigo de blog - futuro do trabalho - IT People Innovation

O futuro do trabalho é remoto ou o regresso ao presencial?

Trabalho Remoto vs. Trabalho Presencial

O futuro do trabalho é remoto ou o regresso ao presencial?

 

 

Tempo de leitura: ~ 3 min.

 

 

Com a proliferação a nível global da pandemia COVID-19, o mundo inteiro embarcou numa nova era de transformação digital. O trabalho remoto passou a ser um requisito, quer já existissem mecanismos para o fazer, quer estivessem a construídos a cada passo. Estas alterações aconteceram a uma velocidade estonteante, e superior à desejada em muitos casos, e já possível verificar que trouxe consequências permanentes, quiçá necessárias, para o entendimento de trabalho e produtividade.

 

Agora, com o regresso aos escritórios físicos no horizonte, surge a questão se deveríamos regressar de todo. A moda mais recente das redes sociais, como o LinkedIn, são «questionários», com respostas através das diferentes reações nas publicações acerca do que as pessoas preferem para o seu futuro: voltar ao escritório ou permanecer em teletrabalho.

 

Existem já várias empresas, incluindo algumas das gigantes mundiais como Google, Twitter e Facebook, que já anunciaram publicamente a sua intenção de manter o teletrabalho em permanência para quem assim o desejar. Mas, a verdade é que o teletrabalho não será, para a maioria das pessoas, uma questão de tudo ou nada.

 

Um dos factos mais relevantes que a grande experiência de teletrabalho que esta pandemia exigiu, foi precisamente a sua desmistificação. Muitas empresas já teriam estas práticas implementadas ou estariam a dar os primeiros passos neste sentido, mas a pandemia global exigiu uma adaptação total ao teletrabalho - ready or not.

E em muitos casos os resultados desta experiência foram bastante positivos. Encontrou-se uma nova confiança na realização de negócios, entrevistas, reuniões, brainstorms e tomada de decisões à distância que de outra forma estaria provavelmente ainda a alguns anos de distância.

 

Apesar de geralmente se concordar que existem inúmeras vantagens ao trabalhar a partir de casa, como não perder tempo como deslocações casa-trabalho-casa ou ter menos interrupções, há também consenso generalizado em relação a potenciais desvantagens. Para quem teve que lidar com os filhos em casa permanentemente, com o fecho de creches e escolas por exemplo, esta ainda não foi a experiência ideal de teletrabalho.

 

Há, portanto, múltiplos fatores que devem ser considerados. São exemplos disto os «novos colegas de trabalho» ao trabalhar a partir de casa assim como as condições físicas para trabalhar remotamente a tempo inteiro, apenas referindo dois de um universo quase infinito de fatores. A conclusão óbvia desta ponderação será que a avaliação do sucesso potencial ou contínuo do teletrabalho é altamente individual e ligada a fatores tão diversificados quantas pessoas estão a viver esta situação. Cada caso é um caso, mesmo.

 

O importante a reter para trabalhadores e empresas é a alteração da perceção da produtividade que é possível manter em situações de teletrabalho assim como os benefícios trazidos pela sua flexibilidade. No entanto, é também uma realidade cada vez mais presente que o trabalho colaborativo e criativo poderá sofrer com pessoas e equipas a trabalhar sempre de forma remota. É possível chegar-se a um ponto que o isolamento se torne prejudicial, em vez de benéfico, para a produtividade.

 

Genericamente, para atingir um nível otimizado de produtividade, uma pessoa necessita de recorrer a processos colaborativos, fortemente baseados na interação com colegas, que promovem simultaneamente a criatividade e coesão de equipas. Por vezes até meras distrações ajudam. Esta é parte da produtividade que é mais fácil alcançar ao trabalhar num escritório físico, com os respetivos colegas e equipas presentes.  Mas também são vitais os momentos de concentração, sem interrupções ou distrações, para produção totalmente focada, que muitos consideram mais fácil de alcançar ao trabalhar em casa.

 

Assim, para a maioria dos trabalhadores o futuro do trabalho será, acima de tudo, uma questão de flexibilidade. Flexibilidade para ter o melhor dos dois mundos: remoto e presencial.

 

No regresso a uma normalidade certamente diferente da anterior, cada empresa e pessoa poderá ter uma posição diferenciada no espetro de trabalho totalmente remoto a totalmente presencial. Para as administrações das empresas e gestores de equipas, encontrar a combinação otimizada entre trabalho remoto e presencial será um dos grandes desafios da realidade do trabalho pós-COVID-19.

 

#KeepSafe #KeepInnovating #AlwaysInnovating #ITPeopleInnovation


Artigo de Opinião - Constança Santos - Regional Managing Director - IT People Innovation - Gerir em tempos de pandemia

Gerir em tempos de pandemia, as ameaças e oportunidades

Opinião | Constança Santos, Regional Managing Director

Gerir em tempos de pandemia, as ameaças e oportunidades

 

Tempo de Leitura: ~4 min.

 

Apesar de não ser a realidade de todos, trabalho remoto não era um total desconhecido para mim, e por isso, de início não foi uma transição tumultuosa passar a trabalhar a partir de casa a tempo inteiro. Ainda assim não deixou de ser uma transição, trazendo consigo alterações significativas no dia-a-dia de gerir e interagir com clientes e equipas.

 

Em momentos como o que estamos a viver, é muito importante imbuir-me do espírito da famosa frase proferida por Winston Churchill, «never let a good crisis go to waste», com o objetivo de ter presente ambos os lados da nossa situação atual. Sim, é, por um lado, é uma situação de repleta de incertezas, mas também oportunidades. É crucial conseguirmos identificar estes pontos para traçar estratégias adequadas.

 

Nas nossas atividades direcionadas a clientes, parceiros, gestão de equipas, prospeção comercial e recrutamento, em que o normal tem muito que ver com reuniões e acompanhamento presencial, todo o contacto passou a ser feito à distância. Apresentar produtos, agendar reuniões e entrevistas e, por fim, fechar vendas são das tarefas que mais têm sofrido pois muita da nossa comunicação, capacidade argumentativa e, acima de tudo, fatores de apoio à decisão se baseavam em elementos presenciais.

 

Enquanto gestores, a única forma de ultrapassar estes novos desafios e, no fundo, transformá-los nas tais preciosas oportunidades é ajustar as nossas atividades e processos à realidade de trabalho, reuniões e entrevistas à distância. Se antes havia uma certa fobia quanto à tomada de decisão à distância, no recrutamento ou venda, a situação atual veio demonstrar que isso não só é possível como é uma questão de sobrevivência para as empresas. Estamos a subir nesta curva de aprendizagem.

 

Com esta lição, torna-se inegavelmente aparente que os processos de vendas e recrutamento podem ser realizados remotamente, no mercado nacional e em mercados internacionais, abrindo-se novas portas (ou janelas?) para a concretização de vendas. Estas são as oportunidades que vejo surgir. Com uma maior confiança generalizada no desenvolvimento de trabalho remoto é possível que vejamos nos próximos tempos um aumento de equipas em nearshore, uma potencialidade com muito interesse para setor de IT em Portugal.

 

Do outro lado desta pandemia, irão emergir empresas e profissionais mais ágeis e com uma maior eficiência e assertividade em processos remotos, um processo que anteriormente prevíamos estar ainda a anos e anos de distância.

 

A nível interno, o grande desafio está em implementar a utilização generalizada de ferramentas que permitam às equipas criar novos conceitos de companheirismo e camaradagem, sejam formais ou informais, pois distanciamento não precisa de ser sinónimo de isolamento. É vital para a criatividade e produtividade de indivíduos e equipas, possuir canais que permitem às pessoas comunicar entre si, cooperar de forma fácil e organizar o trabalho colaborativo.

 

A nossa nova realidade de trabalho também apresenta benefícios relevantes para a organização interna das empresas. Muitos falam de um incremento da sua produtividade pois, por exemplo, já não perdem tempo com deslocações casa-trabalho-casa, mas como este não é um ponto consensual por inúmeros outros fatores, não será o foco.

 

Existem, no entanto, outras áreas como o desenvolvimento das habilidades digitais necessárias nos vários departamentos de uma empresa, nas quais estes benefícios são simplesmente incontestáveis. Todos tivemos que embarcar nesta transformação digital, a uma velocidade superior à desejada em muitos casos, mas o resultado final será uma evolução permanente e necessária do nosso entendimento de trabalho e produtividade.

 

Cada vez mais estamos a progredir para uma realidade em que as empresas «achatam» as suas estruturas hierárquicas e promovem a motivação e responsabilidade individual através do aumento da flexibilidade no trabalho, sem que isso comprometa os seus resultados.

 

Tendo em conta todos estes desafios, e oportunidades por estes geradas, o fundamental para quem está por um lado a gerir equipas e por outro negócios e relações com clientes é não esquecer que a parte mais importe são realmente as pessoas. E as pessoas não são todas iguais, é mais que sabido.

 

Face a alterações tão profundas no quotidiano, pessoas diferentes irão ter ritmos diferentes de adaptação assim como expectativas vastamente diferentes quanto à eficácia das novas dinâmicas de trabalho remoto. Cabe aos gestores tentar acompanhar cada um: cliente, colega ou colaborador, a cada passo. Sejam os nativos digitais que nunca mais querem voltar ou escritório ou quem mal pode esperar pela hora de regressar à rotina pré-COVID19.

 

 

 

 

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Acerca da autora | Constança Santos, Regional Managing Director

 

Regional Managing Director na IT People Innovation, Constança Santos lidera atualmente o desenvolvimento de negócio da empresa na região norte. Com este foco, fortaleceu o gosto pelo trabalho com pessoas dentro das áreas de outsourcing e nearshore de IT, onde a retenção e desenvolvimento do talento é vital e está presente no dia a dia.

Licenciada em Gestão de Sistemas de Informação Multimédia e com um MBA, acumula já cerca de 15 anos de experiência nesta área, onde os desafios humanos exigem tanta inovação quanto os tecnológicos. Foi na IT People Innovation que encontrou a cultura encorajadora e a estratégia coesa para enfrentar estes desafios diários com novas abordagens.


Acreditamos em talento de todos os tamanhos! | IT People Innovation

#TalentoDeTodosOsTamanhos

Sempre acreditámos em #TalentoDeTodosOsTamanhos! 💪

 

Já quanto ao tamanho do body, não acertámos em cheio…! 😅 Mas com tempo, resolveu-se!

O pequeno cresceu e já lhe serve, e ao pai… ainda serve! 😉

 

#TalentoDeTodosOsTamanhos #KeepSafe #KeepInnovating #AlwaysInnovating #ITPeopleInnovation


Feliz Dia da Mãe 2020 | 3 de maio | IT People Innovation

Feliz Dia da Mãe 2020

Nestes dias de incertezas, sabemos que há sempre algo que nunca falha: não há amor como o de mãe 💚

Esperamos que todas as mães, especialmente as nossas mamãs ITPeoplelianas, tenham tido um Dia da Mãe inesquecível, repleto de amor e carinho e sempre em segurança 🥰 🥰 🥰

Feliz Dia da Mãe!

#FelizDiaDaMae #DiaDaMae2020 #KeepSafe #KeepInnovating #InnovatingTogether


Os 5 grandes desafios do teletrabalho e as dicas para os enfrentar - Artigo Blog - IT People Innovation

Os 5 grandes desafios do teletrabalho e como enfrentá-los

Novo normal. Novos desafios.

Os 5 grandes desafios do teletrabalho e como enfrentá-los

 

Tempo de leitura: ~ 5 min.

 

A nossa realidade mudou, de forma repentina e inesperada. Os impactos que a pandemia COVID-19 teve no nosso quotidiano são vastos e estendem-se a todas as esferas da nossa vivência.

A nível profissional, muitos passaram a trabalhar remotamente a tempo inteiro, uma situação nova, a que não estavam habituados e que, inevitavelmente, apresenta muitos desafios.

Vamos enumerar os cinco grandes desafios da nova realidade generalizada de teletrabalho e as nossas dicas para os enfrentar.

 

Desafio #1 | Foco

Manter o foco é um dos grandes desafios quando se começa a trabalhar partir de casa, um espaço repleto de distrações muito diferentes das habituais de escritório. Desde o novo local aos novos «colegas», sejam os filhos, os animais de estimação, a televisão ou simplesmente algo inesperado, podem existir muitas novas fontes distração.

Para fazer frente a isto, o ideal é conseguir criar um ambiente de trabalho em casa. Isto pode ser diferente para cada um, mas é muito importante ter um espaço dedicado exclusivamente ao trabalho.

É igualmente muito importante manter certas rotinas que já existiam antes. Pode já não ser preciso vestir o fato todas as manhãs e comprar um pequeno-almoço on-the-go, mas facilmente se adapta esta rotina ao novo ambiente de trabalho.

O mesmo se aplica aos horários. Manter horários como quando se está a trabalhar a partir de casa é crucial por dois motivos: respeitar horas para foco no trabalho, para almoçar, fazer pausas e até mesmo parar e desligar assim como para ajudar a reconquistar algum sentido de normalidade.

 

Desafio #2 | Produtividade

Passar para regime de teletrabalho a tempo inteiro pode ter um impacto no próprio trabalho e tipo de tarefas que desenvolvemos. Com tantas alterações em simultâneo é possível instalar-se um sentimento de deriva em relação ao propósito do nosso trabalho.

Para afastar as incertezas e incentivar a produtividade o primeiro passo é revisitar os objetivos gerais ou macro, definidos no início do ano, e ajustar caso a situação atual cause alterações significativas.  Com base nesta análise, é então possível rever a lista de tarefas necessárias para alcançar esses objetivos assim como planear o trabalho para cada dia ou semana tendo em conta as tarefas que terão de ser completadas, de acordo com a sua prioridade.

Por fim, e não menos importante, é medir os resultados através da atualização e análise das métricas de avaliação de performance. Perceber o que está a funcionar bem e o que precisa de ser ajustado.

Não esquecer, neste momento é decisivo recordar que os nossos colegas estarão a passar por desafios semelhantes, cada um com diferentes graus de complexidade. Agora, mais que nunca, deveremos fazer o esforço de manter o contacto e sempre que nos seja possível, ajudar.

 

Desafio #3 | Isolamento

Precisamente no seguimento da necessidade de manter o contacto, nesta altura é muito importante manter as ligações entre equipas e colegas. Para combater o sentimento de isolamento e distanciamento do mundo e da normalidade, nesta altura é vital reforçar o uso de ferramentas internas de comunicação, principalmente chats e videoconferências.

É também importante manter reuniões periódicas, semanais ou mensais, assim como criar e participar em novas dinâmicas de comunicação interna que possam estar a ser implementadas. Por exemplo, em cada aniversário pode fazer-se uma breve videoconferência com todos para cantar os parabéns ao aniversariante ou até combinar «ir beber uma cerveja» depois do trabalho virtualmente.

Tudo isto são mecanismos que nos podem ajudar a mitigar a distância que inevitavelmente se gera entre colegas e equipas, que podem não colaborar frequentemente, conseguindo assim trazer algum convívio e proximidade já habituais para esta nova normalidade.

 

Desafio #4 | Criatividade

Isolados e sempre em casa é possível que o espírito criativo se sinta um pouco esmorecido. Mas também há formas de fazer frente a isto.

A mais clássica, que usamos sempre, mesmo quando não estamos confinados em casa, é ir procurar inspiração e exemplos na online. E claro, esta mantém-se uma ferramenta completamente relevante agora.

Para além disto, é possível manter os habituais brainstorms criativos. Através de videoconferências é possível realizar os processos colaborativos de criatividade a que já estamos habituados. Algumas das dinâmicas de brainstorm terão que sofrer ajustes, por exemplo para quem usa quadro branco ou post-its, será necessário de um novo sistema para registar as ideias, mas há inúmeras ferramentas que permitem vários utilizadores ver e editar o mesmo documento em simultâneo, por exemplo.

Por último, podemos sempre pedir ajuda aos nossos colegas. Àqueles que conhecem bem a situação em causa e estão por dentro dos temas em debate e também àqueles que não estão, que seriam participantes improváveis de um brainstorm, por exemplo. Por vezes um olhar de fora, pode desbloquear e fazer toda a diferença.

 

Desafio #5 | Mais tempo livre (?!)

É verdade, este também pode ser um desafio. Sem as rotinas habituais, como deslocações casa-trabalho, e com o distanciamento social, é possível haver tempo de sobra que normalmente não existe. Mas não é tudo um poço de marasmo!

Existem inúmeras empresas que estão a disponibilizar os seus serviços e conteúdos gratuitamente durante a pandemia COVID-19, para que as pessoas possam aproveitar este tempo extra para aprender coisas novas.

Desde explorar novas atividades físicas como Yoga, Pilates ou Zumba online até aproveitar os mais de 130 cursos online disponibilizados pela Universidade de Harvard, há muitas escolhas para aprender. Assim podemos ganhar uma nova perspetiva, alterar o foco do negativo, das incertezas trazidas pela situação atual, para um mais positivo, centrado na melhoria e superação individual.

 

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Infografia - Guia prático para o teletrablaho - IT People Innovation - dicas para produtividade em casa

Guia prático para o teletrabalho

A crise sanitária trazida pela pandemia COVID-19 alterou profundamente o nosso dia-a-dia. Muitos transitaram para um regime de teletrabalho num curto espaço de tempo, com todos os desafios que  isso acarreta.

Esta são as nossas dicas para manter a produtividade e equilíbrio, mesmo quando se está a trabalhar em casa.


Mindfulness no dia a dia - artigo de blog - it people innovation

Mindfulness no dia-a-dia: agora mais que nunca, precisa-se

Plenitude em tempos de COVID-19

Mindfulness no dia-a-dia: agora mais que nunca, precisa-se

 

Tempo de leitura: ~ 3 min.

 

Para começar, uma breve revisão do conceito de Mindfulness: a tomada de consciência ativa do estado mental, com foco no aqui e no agora. Trata-se de abandonar o estado semipermanente, em que muitos vivemos, de atenção e presença parcial nas ações em que estamos envolvidos a cada momento.

 

A pandemia COVID-19 alterou profundamente a nossa realidade. Estes são tempos em que muitos enfrentam mudanças radicais no seu dia-a-dia, na forma como trabalham e vivem as suas vidas. Simultaneamente, existe uma grande ansiedade pela incerteza em relação ao futuro, e por tudo isto, esta tomada de consciência ganha uma relevância acrescida.

 

Mas afinal, em que consistem estas práticas e como as podemos implementar no nosso dia-a-dia?

 

A boa notícia é que para pôr em prática Mindfulness, não é preciso comprar nada. Antes de iniciar, deverá ter-se presente algumas considerações: não é possível silenciar a nossa mente, não é este o objetivo, e, invariavelmente, o pensamento irá perder-se. Para além disto, é também natural duvidar do processo em si e tecer juízos. O objetivo é tentar ultrapassar estes pensamentos, estas fugas de atenção, sem pressões, julgamentos negativos ou frustração.

 

Especialmente nestes momentos, repletos de incertezas, é crucial reservar tempo para nós mesmos e cultivar a nossa plenitude mental. O exercício consiste em tirar um momento para parar, sentar numa posição confortável e estar presente unicamente naquele momento.

 

Inicialmente, talvez seja ideal começar com um limite de tempo mais curto e aumentá-lo gradualmente. Durante estes minutos deve focar-se a mente na respiração, nas sensações físicas, e quando o pensamento se perde, para onde foi e o que o motivou. Esta consciencialização ativa de cada momento, das suas sensações e o que motiva a nossa mente a pensar em certos temas ou de certa forma, é Mindfulness em ação.

 

Para perceber efetivamente como estas práticas funcionam e poder sentir os benefícios da sua utilização, é fundamental criar um compromisso com a prática. Isto significa estabelecer momentos, e até espaços, que estão reservados exclusivamente para o efeito. Igualmente importante transportar isto para o nosso tempo ativo, isto é, manter uma postura consciente durante todos os momentos do dia.

 

Não é difícil perceber os benefícios que proveem de ter uma postura mais conscienciosa perante todas as situações do dia-a-dia, particularmente na conjuntura atual. Mindfulness não vai ser a resposta mágica para todos os problemas e stress que estamos a enfrentar, mas quando alteramos a forma como olhamos para estas situações e partimos de uma posição de maior clareza, torna-se mais fácil ganhar perspetiva acerca dos desafios do contexto atual.

 

Uma melhor capacidade para lidar com situações de stress, conflitos ou desconforto são as consequências positivas e diretas da utilização consistente das práticas de Mindfulness. A partir daqui não é, de modo algum, um grande salto até à sua aplicação no contexto organizacional, onde estes benefícios são colocados ao serviço de uma empresa mais saudável.

 

Estabelecer estas práticas não parece difícil e de facto não é. Não parece nada de novo e, mais uma vez, efetivamente não é. Esta é já uma prática ancestral, mas a simplicidade da metodologia aliada aos seus claríssimos benefícios, mantêm-na atual e relevante, especialmente agora, em que tão repentinamente, tantas coisas mudaram e sem dúvida, continuarão a mudar.

 

 

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